A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) e a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) fizeram uma proposta, nesta tarde, pedindo a suspensão do reajuste em planos de saúde. As duas entidades recomendaram às suas associadas que as suspensões sejam por 90 dias e argumentam que a medida é necessária para auxiliar milhões de famílias durante a pandemia de coronavírus.
A medida conta com o apoio da Anab (Associação Nacional das Administradoras de Benefício) e é feita em caráter voluntário — ou seja, as operadoras podem escolher se vão aderir ou não às recomendações.
“Consideramos que esta é mais uma forma de colaborar com milhões de famílias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que ajudamos a manter em pleno funcionamento o sistema de saúde do país neste momento mais crítico da pandemia”, observam as entidades em nota.
A suspensão passa a valer a partir de 1º de maio até 31 de julho, e contempla tanto os reajustes técnico-financeiros (que acontecem a cada 12 meses de contrato), quanto os aumentos por mudança de faixas etárias. Segundo compromisso assumido pelas empresas, a recomposição ocorrerá a partir de outubro de 2020 e será diluída pelo mesmo número de meses impactados pela suspensão.
Segundo as entidades, as operadoras associadas são responsáveis pelos planos médico-hospitalares de cerca de 26 milhões de brasileiros.
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